É com pesar que a EFAI – Escola de Aviação Civil Ltda. frente ao acidente ocorrido na noite de ontem (16/09/2016) vem a público informar o seguinte:
A aeronave, um Cabri G2 (PR-EFC), de propriedade da Escola decolou do heliponto EFAI por volta das 19h00 para um voo de treinamento noturno, tendo a bordo o Cmt. Pedro de Moraes Rodrigues, aluno do Curso de PCH (Piloto Comercial de Helicóptero); e a Cmt.Fernanda Polesca Soares, Instrutora da EFAI.
Logo após a decolagem, e sem ganhar altura como esperado, a instrutora assumiu os comandos. A aeronave, no entanto, apresentou uma queda de rotação e, em seguida, entrou em giro pela esquerda vindo a colidir com algumas árvores antes de atingir o solo.
A aeronave sofreu danos graves, porém, graças às suas características anti-crash, foi capaz de proteger a integridade física dos ocupantes. Tanto aluno quanto instrutora sofreram apenas ferimentos leves, tendo abandonado a aeronave por meios próprios e, posteriormente, sido removidos conscientes para o Hospital João XXIII para exames mais detalhados.
Após liberado pela equipe médica, o Cmt. Pedro Rodrigues, sem qualquer ferimento grave, seguiu para o Hospital Mater Dei para uma tomografia a fim de averiguar uma dor de cabeça que ainda sentia. A Cmt. Fernanda, que sofreu um corte na cabeça e luxou a mão esquerda, foi medicada pela equipe do João XXIII e liberada.
O Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SERIPA III foi informado e acionou um oficial do CIAAR (Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica) para efetuar a ação inicial no local do acidente, atividade que deverá ser realizada na manhã deste sábado. A EFAI providenciou a guarda do local como forma de preservar indícios que certamente irão auxiliar na investigação.
Enquanto isso, uma equipe do próprio SERIPA III prepara seu deslocamento do Rio de Janeiro para Belo Horizonte para início da investigação que levantará os fatores contribuintes para o acidente, com vistas à prevenção de outros.
A EFAI encerra essa nota reforçando sua crença de que o nível de Segurança de Voo das aeronaves em geral, e dos helicópteros em particular é, significativamente, dependente da formação inicial do piloto. E, dessa forma, reforça também a importância que a Segurança de Voo sempre teve, e continuará tendo, em suas operações.